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Feira De Frankfurt 2018
A Feira do Livro de Frankfurt (em alemão: Frankfurter Buchmesse) é maior encontro mundial do setor editorial, tem uma tradição que se estende ao longo de mais de 500 anos. A primeira feira do livro foi realizada por livreiros locais logo após Johannes Gutenberg ter desenvolvido a impressão em letras móveis em Mainz, perto de Frankfurt. Até o final do século 17, foi a mais importante feira do livro na Europa. Como consequência da evolução política e cultural, foi eclipsada pela Feira do Livro de Leipzig durante o Iluminismo. Após a Segunda Guerra Mundial, a primeira feira do livro foi realizada novamente em 1949, na Igreja de St. Paul. Desde então, ela recuperou sua posição preeminente em Frankfurt am Main (Alemanha) e atraindo anualmente mais de 7.000 expositores e 280.000 visitantes. O evento é promovido pela Börsenverein des Deutschen Buchhandels – Associação do Comércio de Livro Alemão.
Entrada principal dos pavilhões da feira
A participação brasileira deste ano contou com 28 editoras representadas por seus profissionais, CBL, SNEL e Libre com seus presidentes. A maior parte dos editores brasileiros esteve ali presente realizando negócios de compra e venda de direitos. O Brasil foi o país homenageado em 2013 nesta Feira e em 2014 na Feira de Bolonha e isso ainda reverbera no bom sentido. Esta foi a primeira participação da Ateliê da escrita nesta importante feira. O foco do projeto da CBL chamado Brazilian Publishers é centrado na venda e na divulgação de títulos brasileiros paro os principais mercados compradores, como alguns países da América Latina, China, Índia, Turquia e Emirados Árabes, dentre outros.
Além das reuniões agendadas foram marcados matchmakings (encontro de diversas empresas editoriais de um mesmo país para apresentação de seus produtos).
Em todo ano um país é homenageado pela Feira, neste ano de 2018 a Geórgia foi o escolhido.
Neste ano o país homenageado foi a Geórgia
Nossa estreia nessa concorrida feira foi discreta, já que nossos objetivos não estavam focados na venda de direitos; foi mais uma experiência do que acontece em grandes feiras internacionais (como Bolonha, Frankfurt, Guadalajara, Pequim, etc.), o que é muito diferente do que se passa aqui em uma Bienal do Livro (seja em SP ou o Rio). Cá, o foco parece ser o varejo e, nesses outros eventos, os negócios são a marca; a apresentação de novos produtos e tendências para o mercado editorial. Levamos nossos títulos à Feira para podermos apresentar ao mundo o que já realizamos e o que pretendemos fazer. Esta é uma feira muito competitiva e a participação deve ser muito bem planejada com antecedência e foco. Assim, conseguiremos fortalecer nossos objetivos, nosso modelo de negócios a evoluir nessa jornada.
Tive um encontro com Richard Orme – especialista em formatos acessíveis (apesar de essa não ser minha área de especialidade); falamos um pouco sobre o mercado e o que se pode fazer para tornar mais gente leitora (dentro de suas possibilidades e – talvez – limites). Pretendemos marcar uma conversa mais técnica dele com outros representantes da Ateliê para explorarmos novas possibilidades.
Realizei algumas reuniões ali mesmo no stand, com pequenas editoras que passavam para visitar o Brasil na Feira. Neste ano estivemos mais discretos, mas o assédio no dia da caipirinha é grande (coquetel historicamente oferecido pelo país a seus convidados).
Tive um encontro com Jens Bammel, ex-presidente de uma associação de editores da Europa. Grande editor e homem de ideias, o encontro foi muito proveitoso. Grandes ideias editoriais podem advir dessa conversa/jantar. É uma grande possibilidade para se construir uma parceria, principalmente na área educacional.
Nesse meio tempo dei uma entrevista para o Die Zeitung para a jornalista Irene Reinhold sobre a situação do livro infantil no Brasil.
Guttemberg Museu em Mainz
Beco do Livro, ou Rua do Livro, em Frankfurt in Mainz
Ninguém é de ferro! Prost!